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27.8.11

[Resenha] Querido John - Nicholas Sparks

Título: Querido John (Dear John)
Autor: Nicholas Sparks
Número de páginas: 289
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Nicholas Sparks, autor número 1 de best-sellers, traz agora uma história inesquecível de um jovem que tem que tomar a decisão mais difícil de sua vida, em nome de seu grande amor.
“Querido John”, dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre.Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtis, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

Demorei um pouco para postar essa resenha, pois eu realmente estava sem saber o que escrever. Eu fiz o possível para essa resenha ficar o máximo impessoal e objetiva. Mas, confesso que não consegui.
Querido John mexeu comigo de uma forma que não consigo explicar. Sabe aquela depressão pós-livro? Pois é, estou neste estado agora.
Querido John conta a história de John e Savannah, dois jovens que se conhecem no verão, durante uma licença de John, em Wilmington, Carolina do Norte.
Eles passam uma semana juntos, uma semana inesquecível, onde os dois se apaixonam e o que se vê é uma das mais belas histórias de amor, onde nem a distância é capaz de vencer.
Acho que nem todas as palavras do mundo poderão expressar o que eu senti ao ler esse livro. Essa temática do amor à distância mexeu demais comigo, pois até mês passado eu estava passando por isso.
Ficar longe da pessoa que se ama é terrível, é só quem já viveu pode saber o que é.
John e Savannah enfrentam isso, assim como eu enfrentei.
Durante a leitura, em várias partes, me senti como uma amiga, companheira da Savannah, justamente por entender perfeitamente tudo o que ela sentia, todos os seus dilemas.
Achei muito legal a ideia dela de ao invés de se comunicar com John por e-mail (algo meio... impessoal), se comunicar por cartas. Adorei! Me lembrou aqueles romances históricos (que eu adoro).
Esse é um ponto forte, não só desse livro, mas de todos do Nicholas, tu te identificas com os personagens. Eles são tão verossímeis, tão bem construídos, que não há como não se apaixonar.
E eu me apaixonei mais uma vez. Me apaixonei pelo John e agora ele divide o posto com o Noah haha.
Podemos notar a evolução dele no livro e isso é fantástico. Ele começa como um cara rebelde, insuportável. E, depois que entra para o exército e, mais ainda, depois de conhecer Savannah, se transforma.
Ainda sobre John, o que me deixou bastante encantada foi como Nicholas o usou para mostrar a realidade dos soldados americanos no Iraque. Eu nunca tinha parado para pensar nisso. Sempre vemos de uma forma no noticiário, mas lá, pra valer, é completamente diferente.

Será que as pessoas realmente querem saber que vi um cara do meu pelotão atirar acidentalmente em uma criança que só estava no lugar errado na hora errada? Ou que vi soldados explodindo quando atingiam um IED - dispositivo explosivo improvisado - nas estradas próximas a Bagdá? Ou ainda que vi sangue empoçado nas ruas como água da chuva, com partes de corpos boiando? Não, as pessoas preferem ouvir sobre areia, porque isso mantém a guerra a uma distância segura.

Como já disse, me identifiquei muito com Savannah. Ela é ótima. Não tem como não gostar e não torcer para que ela fique com John. Gostei muito de todo o interesse dela por educação especial. Lindo mesmo.
Há outros personagens muito interessantes como Tim e o pai de John. Me identifiquei também com o pai de John em algumas coisas, principalmente no lance da timidez, não gostar de falar ao telefone e nãos saber conversar rs.
Agora, eu posso entender por que muitos consideram esse o melhor livro de Nicholas Sparks.
É maravilhoso, encantador e surpreendente.
Confesso que chorei horrores no final, pois eu me vi ali. Mesmo.
Esse é um daqueles livros que te faz pensar, sobre amor, sobre doação, sobre tudo.
Com certeza, está entre os meu favoritos.
Tentei fazer algo legal, mas, só lendo mesmo, para ter noção da maravilha que é esse livro.

Beijos e até a próxima pessoal.